Tudo o que é prometido para o futuro é perigoso. O perigo começa pelo próprio futuro, ele pode não existir… Muitas pessoas por estes dias estão se fazendo promessas de mudanças no comportamento, talvez a mais comum dessas promessas seja comer menos, perder peso. Ótima promessa, mas ela só terá efeitos se for iniciada agora; esperar pela segunda-feira ou pelo Ano Novo soa falso. “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”, não era assim que cantavam na década de 60? É agora ou nunca. Você decide!
Sinto-me enjoado de repetir aqui e agora tudo o que venho dizendo e repetindo todos os anos por estes dias do calendário. Estou cansado de dizer que são absolutamente inúteis as promessas de passagem de ano, inúteis… Procrastinação é palavra do vocabulário diário de pessoas comuns, e se você me perguntar quem são pessoas comuns, vou–lhe pedir licença para não responder, posso magoar pessoas por muito perto…
Acontece que só os fortes põem a cara ao vento, aos tapas da vida, e esse atrevimento, essa coragem, essa determinação por um sonho, por um projeto, exige íngremes esforços. Ninguém chega ao sonho senão depois de muito suor, renúncias, desapegos de futilidades, ninguém coloca no peito a faixa de campeão em alguma coisa se não estiver antes disposto a subir um Everest. São poucos. A maioria deixa para “amanhã”, o dia favorito dos borrados, eufemismo para não dizer palavra pior…
E as mulheres, que não diferem muito dos homenzinhos que andam por aí, acabam mesmo sendo muito pior que eles. Olhe, tenho para lhe dizer que ando no campo minado do serviço público faz anos, não lembro de ter encontrado até hoje uma mulher empenhada em ser uma funcionária pública de verdade, sem o aventalzinho de mulherzinha. O que mais acho são “mãezinhas” ou colegas dispostas a encontrar um bermudão desatento… Enfim, milhões de paspalhos vão fazer promessas na passagem de ano. Credo, que perda de tempo, que frouxos!
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