O sujeito pode ser pobre mas não tem o direito de ser indelicado, grosso. E se digo isso de quem é pobre como rato de igreja o que não vou dizer dos ordinários que tiveram boa comida, casa e roupa lavada, sinônimo de escola e tudo o mais? Ninguém, absolutamente ninguém, está dispensado de ser cortês.
No comércio, parece ofensa o cliente entrar dizendo bom-dia, boa-tarde e sair dizendo obrigado, obrigada… Parece ofensa. As trombudas no balcão nem levantam os olhos, mas os culpados são os donos dos negócios. Eles têm obrigação, obrigação de fazer uso dos “clientes ocultos”, clientes que na verdade são espiões da qualidade do atendimento. E ferro nos ordinários mal-educados, ferro, rua.
Já decidi, faz tempo, não mais fazer algum mimo para colega ou “amigos”, não merecem. Parece que você lhes faz um favor. E também não empresto mais nada, se a blusa ou as calças dos colegas vão cair, paciência, problema deles. Não empresto de minhas linhas, agulhas, alfinetes, tudo de que disponho para as emergências. Estou farto de indelicadezas e indiferenças. Ferro. E é o que aconselho a você se você costuma ser bonzinho, não seja trouxa. O pior é que todos concordam e ninguém põe o capuz…
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