O poder do mal

A camada intelectual é formada por pessoas frágeis, sempre foi assim. Pessoas que não tem uma posição definida na sociedade, teêm muitas ambições e poucas condições de realiza-las, por isso então trazem um grande rescentimento dentro de si e olha o mundo e vê o que lhe parece ser uma utopia dos maus que nem sempre são tão maus quanto ele imagina. Diante dessa revolta ele vê o poder do mal no mundo, ele se impreciona com o poder do mal e imprecionar-se com o poder do mal já é cultua-lo já é cair sobre o  domíno dele. Então você vê que começa a dialética do mal, muita gente vai tentando elaborar sua revolta sem perceber que com isso ele próprio vai se transformando num objeto de domínio. Quer dizer que quanto mais revoltado com o mal no mundo o sujeito mais mal ele vai fazer. Isso é a coisa mais óbvia e é fato que o ser humano nasceu para corrigir o mundo, a esfera própria do ser humano é muito pequena e hoje em dia todo mundo tem a ambição de criar um mundo melhor, qualquer garoto de 13/14 anos tá criando um mundo melhor, então essa ambição de criar um mundo melhor é que faz as pessoas lutarem pelo poder. Você quer mudar o mundo, você tem que ter o poder de modifica-lo, então melhorar o mundo passa a ser o capítulo 2, pois o capítulo 1 é conquistar o poder. Esse pessoal cria uma obseção de poder e lhe corrompe até a alma transformando essas pessoas nos maiores propagadores do mal no mundo. Não é poque o sujeito é um idealista, esse negócio que os jovens entram numa luta social por ser um idealista é uma pataquada, que garoto de 13/14 anos que tem uma visão correta da sociedade, de pobreza, que garoto de 13/14 anos está mais interessado nos outros que a si mesmo, isso é impossível. Um garoto de 13/14 anos está lutando pela sua auto realização, e se ele esta revoltado com a injustiça no mundo, é porque ele se sente injustiçado, embora na maior parte não o seja, então ele projeta esse sentimento de injustiça nos outros e diz que ele esta representando os pobres e oprimidos, mentira, eu digo isso, porque analisando a minha própria geração e comigo mesmo, o que eu sabia da pobreza quando pela primeira vez me fascinou as idéias de esquerda, não sabia coisa nenhuma, eu me sentia oprimido, então odiava qualquer idéia ou coisa que representase aos meus olhos autoridade, então eu estava lutando pelos meus próprios interesses assim como muitos outros. O fato que nenhuma pessoa é piedosa, caridosa, que realmente tenha piedade pelos pobres, falo diretamente, não conheço nenhum único, somos todos de coração seco. Então o sujeito está lutando pela sua própria vaidade e engana-te a ti mesmo achando que ele é o salvador que esta lutando conta o mal, quanto mais ele pensa assim mais ele fica impregnado do mal.