Terra sobre pedra, ódio sobre os olhos, cada palmo dessa estrada, uma voz chorava, uma vontade morta.
Medo quanto medo, sonhos tantos sonhos.
Deus a ti proponho me abrir a porta.
Se aqui o filho chora e o poder ignora, improdutivamente humana, nunca foi doce a bala
mas uma voz se cala e o leite se derrama.
Vermelho leite, fome de tantos é tanta guerra...
Poucos têm muito, muitos sem nada, povo que sonha, dorme a vergonha, da Pátria amada.
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