segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Nunca desista. Mas, ás vezes pare de insistir...

Os pensamentos são muitos e estão sempre em movimento. A vontade de desistir se apresenta sem muitas explicações. Ela simplesmente chega e se instala. Ainda bem que é possível se impor e dar continuidade. Pessoas persistentes não trabalham com a hipótese da desistência. Seguem adiante, independente do que possam enfrentar.

Se a decisão está tomada, é necessário equacionar o tempo. Porém, deixar de insistir pode ser uma atitude razoável. Não são poucos os que aumentam a fila dos insistentes. A cada instante retomam o tema, sofrem, se desesperam. Cada coisa acontece no tempo certo.

Apressar alguns ciclos nem sempre dá bons resultados. A vida parece ter uma certa dinâmica, onde os fatos vão se sucedendo. O excesso de insistência pode ocasionar retrocesso. De fato, a insistência, em demasia, não faz bem.

Quando a paciência acompanha a jornada, o objetivo vai iluminando o caminho. Dar tempo ao tempo não é acomodação, mas atenção continuada. A pressa desconcentra e compromete os resultados.

O objetivo está delimitado. As energias são suficientes. Então, continuar avançando é motivo de alegria. A meta será alcançada. Não há necessidade de emocionalizar.

No tempo certo, tudo acontecerá. Um investimento no autocontrole ajudará para amenizar os impactos do cotidiano. Quando se para de insistir, a serenidade se instala e a paz ocupa seu devido lugar. Pessoas excessivamente insistentes acabam sozinhas.

O interessante é encaminhar e depois dar tempo ao tempo. Saber esperar é saber viver.

Menos velocidade no que se busca, pode aumentar a qualidade dos resultados. 

Frei J. Bettega

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