Dentre
todos os dons que a Divindade concede ao homem, o tempo tem lugar especial. É
ele que acalma as paixões indevidas, ensinando que tudo tem sua hora e local
certo.
É ele
que cicatriza as feridas das profundas dores, colocando o algodão anestesiante
nas chagas abertas.
É o
tempo que nos permite amadurecer, através do exercício sadio da reflexão,
adquirindo ponderação e bom senso.
É o
tempo que desenha marcas nas faces, espalha neve nos cabelos, leciona calma e
paciência, quando o passo já se faz mais lento.
É o
tempo que confirma as grandes verdades e destrói as falsidades, os valores
ilusórios.
O tempo
é, enfim, um grande mestre, que ensina sem pressa, aguarda um tanto mais e
espera que cada um a sua vez, se disponha a crescer, servir e ser feliz.
E é o
tempo, em verdade, que nos demonstra, no correr dos anos, que o verdadeiro amor
supera a idade, a doença, a dificuldade, e permanece conosco para sempre.
Neste
mundo, tudo tem a sua hora. Cada coisa tem o seu tempo.
Há o
tempo de nascer e o tempo de morrer. Tempo de plantar e de colher. Tempo de
derrubar e de construir.
Há o
tempo de se tornar triste e de se alegrar. Tempo de chorar e de sorrir. Tempo
de espalhar pedras e de juntá-las.
Tempo
de abraçar e de se afastar.
Há
tempo de calar e de falar. Há o tempo de guerra e o tempo de paz.
Mas
sempre é tempo de amar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário