Entre 20 e 23/julho/2017 foi realizada pesquisa
de opinião, satisfação e avaliação administrativa com 891 entrevistados e as
principais reivindicações do povo montecarlense, foi: O que o prefeito deveria
fazer pela cidade, 1ª) em obras: 64,7%
calçamento/asfalto. 2ª) em saúde:
médicos 58,8%, Atendimento melhor 12,0% e hospital 11,0%. 3ª) em educação: qualidade de ensino 26,5%,
professores melhores 18,5% e transporte escolar 17,0%. Vamos nos ater a
comentar esse terceiro quesito. “Qualidade de ensino” e “Professores melhores”
é por dedução a mesma coisa e somam 45,0% os outros 65,0% se dividem em:
melhorar transporte, melhorar escolas, não respondeu, melhorar atendimento, a
comida é servida fria, melhorar planejamento, melhorar educação, melhorar tudo,
esta regular, teria que melhorar mais dentre outros apontamentos com menor
índice na pesquisa. Os números apontados deste ponto em diante são de “ontem”
pois não foi possível atualiza-los uma vez que a Secretaria de Educação não
prestou nenhuma informação neste ano por meio do Sistema de Informações Sobre
Orçamentos Públicos em Educação – SIOPE, (pesquisa realizada em 10/set), se
tivéssemos também, essa informação seriam mais concisos os dados. O numero de
servidores na Educação é de 254 e o numero de alunos na rede municipal é de
1858 alunos. Uma taxa de 7,3 aluno por servidor, sendo que o número ideal é de
um servidor para cada 18 alunos, e um número em torno de 23 alunos por sala de
aula; que é o caso das escolas da rede Estadual em nossa cidade ou bem próximo
deste número. Para entender o porque desse número tão absurdo, explica-se pelo
fato em que há escola com duas e até três diretoras e mais um número imenso de
auxiliar de secretaria, estagiários, terceirizados. O zoneamento pouco é
observado na distribuição de alunos, exemplo: Escola Sonho Infantil que não
detêm uma estrutura física adequada porém com numero excessivo de alunos
oriundos do Bairro Santo Antônio enquanto neste bairro (Santo Antônio) na
Escola Olga Fortes com estrutura mais adequada há poucos alunos, chegando os
professores a ficar ociosos. Vejamos alguns números: Criança Feliz 7,2
alunos/servidor, MR Fischer 12,2 aluno/servidor, Sonho Infantil 10,6
aluno/servidor, HF Haslinguer 6,0 aluno/servidor, Erci Dick 14,0
aluno/servidor, Olga Fortes 6,0 aluno/servidor, Carlos Pisani 15,5 aluno/servidor.
Pelo remanejamento de servidores em geral da Secretaria de Educação, chega-se
ao número de 43 excedentes, somando-se ao número de servidores por um motivo ou
outro estão afastados das salas de aula, que são 36, dá um total de 79
servidores excedentes do quadro, repito: somente na Educação, se considerarmos
o rearranjo das turmas esse número aumentará mais ainda. Assim, se mantiver
essa perspectiva sem sombra de dúvidas deverá ocorrer divisão das turmas, para
5, 6, 8 ou 10 alunos por sala de aula para comportar todos esses servidores na
ativa. Falando em metas de governo, nas propostas de campanha, vemos que as
atitudes são contrárias ao proposto: falta ensino de qualidade. Isso não
poderia ser diferente pois os valores gastos com material didático pedagógico,
que é o gasto direto com o ensino em sala de aula é baixíssimo e isso é o
reflexo da má qualidade do ensino. Por outra banda vão dizer: “mas o índice de
investimento na educação está sendo cumprido”, pasmem, gastos sim, mas em itens
supérfluos a melhoria do ensino, e sim, simplesmente para justificar os índices
e fazer politicagem. Esse é o resumo, uma análise sintética da situação, tem
muitas mais especificidades que poderiam ser relatadas. Volto a dizer, tem bons
profissionais em meio a essa gente toda, basta classifica-los e valorizados
como devem ser. A conta é simples, a cada contratação que se faz aumenta o grau
de insatisfação dos remanescentes, pois é do salário destes que se pagará o
futuro contratado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário